quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Viajante.




Com o sol no rosto, caminho nesse deserto, cansado.
Mas não vou parar, vou continuar nessa trilha deixada por eles.
O vento nunca para.
Rosto ressecado e a boca machucada, persisto, insisto, eu vou chegar.
Não tenho comida nem água, me alimento dos sonhos, me refresco no desejo, caminhando sem olhar para trás, de cabeça erguida com o foco cravado no olhar.
Estou apenas na metade do caminho, mas me sinto perto do fim.

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